Morre Quinho do Salgueiro, um dos maiores intérpretes do carnaval do Rio

O intérprete Quinho do Salgueiro, que morreu ontem aos 66 anos, será velado na quadra da escola de samba hoje, a partir das 15h. A informação foi divulgada pela agremiação. Uma das maiores vozes do Carnaval carioca, Quinho foi do Salgueiro por mais de 30 anos e se destacou ao interpretar o samba “Peguei um Ita no Norte”, em 1993, que deu o oitavo título à escola.

O intérprete estava internado no Hospital Evandro Freire, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio. Ele fazia um tratamento contra um câncer de próstata desde 2022, mas a causa da morte foi insuficiência respiratória.

Quinho começou a carreira na União da Ilha do Governador, em 1988, quando foi convidado para compor o carro de som de Aroldo Melodia. Depois, passou por outras escolas de samba do Rio, como São Clemente, Grande Rio, Império da Tijuca e Acadêmicos de Santa Cruz. Também atuou em São Paulo, pela Rosas de Ouro; e em Porto Alegre, pela União da Vila do IAPI. Mas foi no Salgueiro que Quinho ganhou notoriedade, com “Peguei um Ita no Norte”. A escola, inclusive, cancelou o ensaio de hoje, em sinal de luto.

E, é claro, não faltam homenagens. O presidente do Salgueiro, André Vaz, escreveu que o intérprete “não foi apenas um cantor; foi parte integrante da nossa família salgueirense”. Ele continua dizendo que a “dedicação e paixão [de Quinho] pelo samba ecoaram nas avenidas e nos momentos mais especiais da história da agremiação”, e que a “perda deixa um vazio imenso”, mas que também fica a gratidão por ter compartilhado o palco, as emoções e as alegrias ao longo dos anos”.

O intérprete Neguinho da Beija-flor escreveu que perdeu um “grande amigo e parceiro na arte de cantar para o maior espetáculo audiovisual a céu aberto do planeta”, que é o Carnaval.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, fez uma postagem citando o bordão “Pimba, pimba”, característico de Quinho, com uma foto do intérprete.

Quinho será velado hoje, na quadra da escola, entre 15h e 20h. O sepultamento será amanhã, no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, a partir de 13h. Antes, haverá o velório, na Capela C.

*fonte: cbn.globo.com/rio-de-janeiro

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