Ney Santos tira a Saúde de Embu das Artes da UTI e a coloca na maca no corredor do descaso

Recentemente o prefeito de Embu das Artes, Ney Santos “demitiu” em comunicado oficial a OSS INCS (Instituto Nacional de Ciências de Saúde). Através de contrato emergencial, por 90 dias, o prefeito trouxe da cidade de União de Minas, a nova OSS que irá gerenciar o PS Central, UPA, o PS Vazame e um PS Infantil.

A OSS em questão é a Santa Casa de Misericórdia de União de Minas, cidade com 4.300 habitantes e distante de Embu das Artes, que tem uma população estimada em 276,54 milhões, segundo os dados do IBGE de 2020, há 666 km

Gastos estranhos

A Organização Social “demitida” por Ney Santos, deveria receber 9 milhões, mais recebia apenas 3 milhões.

Através de informações extraoficiais, a SCM de União de Minas deverá receber entre 33 e 50 milhões pelo contrato de 90 dias. Há informações ainda de que SCM de União poderá receber 11 milhões por mês da Prefeitura de Embu das Artes.

Empresa laranja?

Os fortes indícios de incapacidade técnica, a falta de comprovada experiencia na Gestão de Saúde Pública para Municípios de médio e grande porte podem ser evidenciadas na informação de que a OSS atual teria como principal cliente a própria Prefeitura de União de Minas.

Informações dos bastidores da própria Prefeitura de Embu das Artes, apontam que a SCM União de Minas seria uma indicação da IBJ.

Caos no Embu

Depois que OSS INCS (Instituto Nacional de Ciências de Saúde) foi “demitida”, a situação da Saúde, que não era boa, ficou ainda pior.

O antigo contrato constava o serviço de Ambulância, com a “demissão” da empresa ficaram somente duas ambulâncias para o serviço de remoção no PS Central, UPA, Vazame e um PS Infantil.

Com a constante demanda para o HPG (Hospital Geral do Pirajussara), estima-se que de 15 a 20 pacientes por dia são levados para avaliação de cirurgia, ortopedia, pois não tem mais Ortopedista a noite no PS Central, com isso os pacientes estão esperando de 5 a 7 horas por uma ambulância, pois além de fazer remoção de avaliação, faz também ambulatorial.

Pagamentos atrasados

Parece que existe uma rejeição de médicos de não desejarem trabalhar em Embu das Artes.

Com a atitude do Governo Ney Santos de pagar a antiga OSS, apenas 1/3 do valor mensal, a cidade teria ficado com a fama que paga a OSS e cria-se um efeito dominó, os médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem consequentemente acabam não recebendo também.

Pergunta em aberto

Se a empresa “demitida” tinha um contrato mensal de 9 milhões e recebia apenas 3 milhões…Quanto receberá a nova empresa que parece ter um contrato mensal em torno de 5 milhões?