PSOL de Itapecerica da Serra tem chapa “Pura Feminina” nestas eleições

Representado por Kátia Trindade e Mariana Busatta, o Psol de Itapecerica da Serra vai para a disputa do majoritário pela primeira vez na cidade com uma chapa pura feminina. Para acompanhar Kátia Trindade nesta disputa, foi escolhida a feminista e educadora Mariana Busatta, mestra em ensino de Matemática pela USP. Escolheu dedicar sua carreira em prol de uma educação pública, de qualidade e para todos, tendo experiência na rede estadual e municipal de São Paulo e, atualmente, na rede federal, atuando no Instituto Federal de Ciências e Tecnologias. Além disso, acaba de escrever um livro didático interdisciplinar de Ciências Sociais Aplicadas e Matemática. Apaixonada por Itapecerica da Serra, onde nasceu, mora no bairro do Engenho. Preserva uma área verde, onde comumente se vê aves raras como a Coruja Orelhuda, além de Cervos e Preguiças. Na cidade, iniciou grupos de estudos feministas, com o intuito de empoderar e unir as mulheres.
Mariana foi indicada pelo Diretório do Partido e convidada à pré-candidatura dentro do Coletivo Marielle, formado por mulheres do PSOL, um grupo feminista que promete mexer com as estruturas machistas e retrógradas da cidade e que tem mostrado a força da união de mulheres faz grande diferença social. O Coletivo comemorou a escolha da vice na chapa, que tem se destacado por sua inteligência e capacidade de articulação.
Para Mariana política é “a maneira como nos relacionamos com os outros e nos organizamos enquanto sociedade. É preciso considerar todas as vozes que a compõem, focando especialmente em políticas públicas que incluam as partes menos favorecidas. No fim, estamos falando de vidas e como elas podem existir plenamente considerando suas diversidades e necessidades”. Sobre o papel da mulher, defende que a mulher “deve ser o que deseja ser, estar onde deseja estar, e falar o que deseja falar. A sociedade patriarcal prevê e limita o papel que as mulheres devem ocupar. Lutamos contra isso e a favor da igualdade de direitos entre os sexos. Precisamos ocupar os espaços que nos foram negados durante a história para que nossas vozes sejam ouvidas. Somos a maioria da população brasileira (52%), por que temos atualmente pouco mais de 10% de prefeitas mulheres no Brasil? Se queremos uma política diferente, precisamos começar com vozes diferentes e que representem a população”, declara Mariana.aq

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