Ney Santos transforma Embu das Artes em curva de rio

O prefeito de Embu das Artes, Ney Santos, continua administrando a cidade sob liminar e pode ser afastado a qualquer momento. Pesa sobre ele e seu vice, Dr. Pitter, denúncias do MP – Ministério Público, que apontam lavagem de dinheiro, adulteração de combustível e associação ao crime organizado.

Como se não bastasse esses atributos, Ney Santos nomeou e mantem 3 secretários municipais, com históricos comprometedores.

Um deles foi preso por manter em seu gabinete, quando era vereador em Osasco, funcionários fantasmas. Outro, quando em prefeito em 2016, foi cassado por improbidade administrativa.

O terceiro já é uma herança política do ex-prefeito Chico Brito, atual colaborador e parceiro político de Ney Santos.

O então vereador de Osasco, Rogério Silva, atual secretário de obras do Governo Ney Santos, foi um dos preso na operação “Caça Fantasma”. O ato de prisão ocorreu no dia 06/12/2016, conforme matéria publicada no site da UOL no dia 07/12/2016.

 

Operação Caça-Fantasmas

 

A operação denominada Caça-Fantasmas foi deflagrada em 2016 e denunciou mais de 200 pessoas pelo desvio de cerca de R$ 21 milhões dos cofres públicos. De acordo com os promotores, os vereadores de Osasco contratavam funcionários para receber salários sem trabalhar e, em troca, ficavam com parte desses salários, conforme foi publicado no site do G1.com em 09/10/2019.

Rogério Silva pagou fiança de R$ 300 mil reais para responder em liberdade.

 

Improbidade no comando da Saúde

Outro secretário de Ney Santos com um passado não muito recomendável, é a do ex prefeito de Pirapora do Bom Jesus e atual secretário de Saúde de Embu das Artes, Raul Bueno, que foi cassado por improbidade administrativa.

Raul perdeu o direito de exercer função pública por três anos ao ser cassado pela Justiça Eleitoral por improbalidade administrativa quando prefeito de Pira Pora do Bom Jesus, em 2018.

Apesar da juiza  Dra. Barbara Carola Hinderberger Cardoso de Almeida, considerar que a decisão que nomeou o senhor Raul Silveira Bueno Júnior ao cargo comissionado de Secretário Municipal de Saúde afronta, objetivamente, o primado da moralidade administrativa. A condenação por improbidade administrativa por órgão de segunda instância é fato totalmente incompatível com os predicados da idoneidade moral e da reputação ilibada reclamados como consectários do princípio da moralidade administrativa para a nomeação de servidor público (sentido amplo) para cargo em comissão, afirmou a magistrada, conforme reportagem do Jornal na Net de 31/01/2019.

 

Sucatas patrimoniais

 

O terceiro ponto para fechar essa triangulação governamental do prefeito Ney Santos, é o atual secretário de Serviços Urbanos, Paulo Vicente.

Pesa sobre ele a suspeita de sucatear bens patrimoniais e vende-los sem licitação, o que pode ser caracterizado como crime de improbidade administrativa.

Segundo reportagem do site Embu News, o que está acontecendo na Secretaria de Serviços Urbano é um crime. O atual secretário, Paulo Vicente, estaria vendendo veículos e peças sem qualquer critério. As denúncias recebidas pelo site apontam o sucateamento da secretaria.

Paulo Vicente foi dispensado pelo prefeito Ney Santos e pouco tempo depois readmitido, logo após o indiciamento na Operação Prato Feito – operação que busca desvendar o desvio de dinheiro que deveria ser destinado à compra de alimentos para estudantes de escolas.

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