Patrulheira do povo

A exumação cadavérica da política municipal no Cemitério dos Jesuítas em Embu das Artes

 

A novela mexicana nos últimos 3 anos e meio, ou mais precisamente na Gestão do Prefeito Ney Santos é traumática para os familiares que enterraram seus entes queridos há muito tempo e precisaram ser exumados nesses período, ou ainda, os que faleceram neste período na nossa cidade. Costumo dizer que podemos conhecer uma Prefeitura de várias formas: Pela entrada da cidade, pelo asfalto do município, pelo atendimento ao munícipe na saúde e até pelo cemitério público. Em todas alternativas anteriores, está o caos na Terra das Artes.

Entre muitos capítulos de idas e vindas judiciais dos cemitérios públicos da cidade, o jogo de empurra da política dos vereadores da base governista e do Prefeito de Embu das Artes, é o que mais ganha destaque. O reflexo disso, é a péssima gestão pública, que é papel do poder público sobre a cidade. A falta de respeito com o munícipe é tão grande que não se fala apenas em estrutura ou atendimento às famílias, estamos falando da gestão do patrimônio público e da falta de eficácia da gestão de um governante nessa hora.

Cada administração tem sua particularidade na hora de lidar com o fluxo de trabalho na cerimônia do recebimento, velório, enterro, administração e exumação. O que acontece em Embu, fica em Embu! Todas as etapas da administração mostram o total desrespeito com a população de Embu das Artes. E isso, são palavras de várias pessoas que denunciaram publicamente nas redes sociais ao longo dessa gestão.

Fiz uma denúncia esta semana nas redes sociais, baseado na denúncia de uma moradora da cidade, que ao exumar seu marido ficou com muito medo de não encontrar os restos mortais de seu marido, pois havia ouvido relatos de pessoas que ao exumar, encontraram outros corpos no local (como de crianças, por exemplo) e se sentiram humilhadas. Essa é uma situação que pode acontecer com qualquer pessoa.

Entre outros fatos descritos, destaca-se o pagamento de propina para que a supervisão dos coveiros limpe o local, mesmo já sendo paga a taxa de administração. Ela aponta que seu marido foi sepultado dia 21 de julho de 2019 no respectivo cemitério, e por força do fato recente começou a frequentar semanalmente o “Jesuítas” como forma de diminuir o luto. Ela diz que o local, e segundo o próprio vídeo mostra o local sujo, sem conservação alguma e após uma forte chuva, o muro de proteção cedeu e danificou toda lápide e nada foi feito mesmo após reclamação.

Em suma, o objeto desta denúncia é mostrar a ineficiência da administração pública municipal em resolver o problema do cemitério da cidade, o que prova o desrespeito com a população enquanto viva que vai utilizar a precária saúde da cidade e aos mortos que tanto produziram, ou que simplesmente merecem o devido respeito em nossa cidade. Na hora de exercer seu direito de cidadão através do voto, pense também nisso!

 

*Patrulheira do povo com a colaboração de Gilberto Bomba

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