Vice Prefeito Laércio Lopes comenta sobre a campanha do Janeiro Roxo

Poucas pessoas sabem que o mês de Janeiro traz consigo uma campanha de conscientização sobre a han­seníase. O Janeiro Roxo foi instituído em 2017 pelo Mi­nistério da Saúde em todo o território nacional com a in­tenção de alertar a população sobre os riscos da doença e a necessidade de sua preven­ção.

Apesar de pouco conhecida, a patologia possui alta incidên­cia no Brasil. Estima-se que o nosso país é o segundo do mundo em número de casos, ficando atrás somente da Ín­dia. Os dados coletados em 2017 pela Organização Mun­dial da Saúde (OMS), através do Boletim Epideomológico Mundial, mostraram que nes­te mesmo ano cerca de 25.128 novos casos de hanseníase fo­ram detectados.

A falta de informação sobre os sintomas da doença é uma das maiores dificuldades en­frentadas para combatê-la. As manchas esbranquiçadas e avermelhadas que se mani­festam no corpo– normalmen­te pernas e braços -, são os primeiros sinais de que é ne­cessário procurar um médico. Além disso, as áreas afetadas sofrem com a perda de sensi­bilidade. Os casos tornam-se mais graves quando a bactéria Mycobacterium leprae ultra­passa as camadas da pele e atinge os nervos, prejudican­do a mobilidade do paciente.

Sua transmissão se dá através do contato direto com gotícu­las de saliva e secreções nasais de pessoas já infectadas. Um espirro e até mesmo a troca de palavras com alguém que possui hanseníase – e muitas vezes não sabe- é suficiente para contrair a doença. Por isso, é muito importante tratá­-la ainda no estágio inicial, garantindo menor propagação da patologia e inviabilizando o surgimento de novos casos.

Para se prevenir é indicado manter bons hábitos de hi­giene, como sempre lavar as mãos, por exemplo. Além dis­so, caso conviva com alguém que possua o diagnóstico de hanseníase tomar a vacina BCG é recomendado. Vale lembrar que a dose faz parte do calendário obrigatório de vacinação no Brasil.

Quanto antes detectada meno­res vão ser as sequelas para o paciente, que quando já avan­çadas, são irreversíveis. Ape­sar disso, a doença tem cura e o tratamento é oferecido gra­tuitamente pelo SUS.

Portanto, atente-se sobre a importância do Janeiro Roxo. Faça os exames e previna­-se. A saúde é um dos nossos bem mais preciosos. Cuide­-se!

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